A campanha eleitoral criou um clima de reivindicações dentro da base aliada, elevando o custo político da aprovação das três Medidas Provisórias em pauta. O que fez com que o Executivo desistisse de aprová-las em Plenário, assumindo sua caducidade e a perda das normas provisórias.

O outro fator que impediu as votações foi a renitente tática de obstrução da oposição, que faz com que a votação de qualquer proposição se arraste por pelos menos duas sessões. Ao inviabilizar a celeridade, a oposição dificulta a obtenção de acordos que unifiquem a base aliada.

Com essa experiência e a desistência explícita do Poder Executivo em aprovar suas proposições, a Presidência da Casa não fará mais convocações para votação até as eleições. A data mais provável para novas votações será  nos dias 5 a 7 ou 12 a 14 de outubro, no intervalo entre os resultados do primeiro turno e a retomada das campanhas majoritárias do segundo turno, onde houver.

Esta página voltará a ser atualizada quando da convocação das votações de Plenário, em outubro.